Como
ser vivente, quero também
ser criança.
Voltar àquele tempo, onde
fui feliz!
Pés descalços, sem
de nada saber,
olhava o tempo, sem nada entender!
E o Senhor Tempo foi passando,
rasgando mágoas, trazendo-me
o Amor
que sempre quis.
Não um amor fácil,
na vida.
Antes um amor complicado
que não me dava margem
à vida que eu desejava.
E, assim, o Tempo foi passando,
Senhor Altaneiro, Dono do meu Destino...
Até hoje, procuro meu tempo
de ser feliz,
de brincar de menina-moça,
de te abraçar e te beijar,
sem ter nada para pagar.
Apenas o tempo de ser feliz!
Eda Carneiro da Rocha
” Poeta Amor”