
Venci
minhas correntezas.
Com o júbilo do meu amor, pus-me a
salvo .
Na margem, espreitei minha solidão!
Não me falava,
Me olhava e esperava o rumo a ser tomado.
Eu, pobrezinha, naufraguei neste mar.
Mergulhei, mas ressurgi das ondas.
Luto por tudo o que creio,
na minha eterna saudade,
com o casco furado,
com o sibilar do vento.
O deslizar da minha canoa me levará,
um dia,
aos braços seus, para que me perca,
neste tão sonhado amor, em que me transporto,
crio asas, como pássaro, a levo ao
meu ninho,
onde vibraremos mais uma vez,
neste tão ousado amor!..
Eda Carneiro da Rocha
" Poeta Amor"
:::
Menu :::
Voltar
:::
CrysGráficos&Design